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Diversos.. incluem algumas coisas escritas... para alguém ou sobre alguém... Algumas ilusões... Imaginação... Pequenos acontecimentos da vida... Agradecimentos... Um carinho... Um desabafo... Um obrigado...
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A ti meu gatinho....
Ele era tão pequenino!... Seus olhos mal se abriam... Mal miava, mal se mexia... Cabia na palma da minha mão!...
Mas mesmo assim levei-o comigo! Tratei-o...Limpei-lhe os olhitos, dei-lhe miminhos... Esteve uma semana lá em casa...
Mas ontem adormeceu por completo!... Seu coração deixou de bater... Tinha muitas dores... Nunca comeu o suficiente...
Era tao fofinho!... Se ele tivesse sobrevivido era lindo! Estou muito triste, dormi mal... E nem vontade de comer tenho!
Sinto-me vazia e infeliz! Meu bebezinho...Meiguinho... Descansa em Paz... E perdoa... eu não ter conseguido que vivesses!...
Maria José Ludovino - 18 de Junho de 1998
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Para ti...
Resolvi escrever... Escrever algo para o imaginário... Um pouco dificil... Não o conheço...nunca o vi...
Imaginei que tinha o cabelo curto... Um cabelo muito forte, agreste... Um cabelo curto e despenteado... Um despenteado com gel...
Para além disso será alto... Possuidor de um porte atlético... Uma altura que não intimida, pois será carinhoso e simpático...
Sentirei alguma timidez na tua voz... Uma voz bonita, rouca...que por vezes... evidenciará uma insegurança atroz... Algo me faz crer que vivirás um pouco só...
Poderás falar de tudo e falar do nada... Sentirei meiguiçe quanto brincares, acerca da tua simplicidade... o meu subconsciente algo me dirá!...
Maria José Ludovino - Coisas escritas
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Montanha Agreste...
Todo o ser humano, por vezes é Agreste...tipo selvagem... Inantigível porque cria o seu mundo, não deixando nada nem ninguém entrar... Entrar nesse seu refúgio, nesse seu eu próprio... Cria um muro, uma montanha inquebrável... Forte e indestrutível...
Nuvens carregadas... Turbilhão de tempestade!...
Turbilhão de Tempestade... Sinto...as nuvens carregadas... os relâmpagos atingem o céu... Surgem clarões... surgem estrondos... O meu coração dispara... As minhas mãos tremem... Tenho medo de avancar... Nao respiro sequer!... Estou inerte...deixei de sentir... Deixei de ouvir a tua voz rouca... Surgiu uma tempestade... em nossas vidas... Ha que prever situações, pensar conscientemente.. Razão... Emoções ao rubro... Paixão avassaladora... Turbilhão de sentimentos!...
A pedido de uma amiga, dedicado a mae que partiu recentemente...
SAUDADE
Partis-te num sopro de vento... Tua Alma subiu aos céus!... Descansas do sofrimento, A Paz conseguiste alcançar!
Alcançar num grito magestoso, numa liberdade extrema... Uma revolta eminente, em nossos corações pendente!
Pendente ficou nosso Amor, queriamos gritar bem alto, o quanto te amamos, as saudades que temos de ti!
Injusta causa divina: Morrer para atingir... Atingir a Felicidade Eterna!
Eterna Mãe, serás tu! Jamais esquecida, constante na Saudade!...
Maria José Ludovino Em 17 de Janeiro de 2002
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Montanha Agreste...
O homem por vezes e como uma montanha... agreste, superior e inantígivel...
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Nuvens carregadas... Turbilhao de Tempestade...
NASCIMENTO DO ANDRÉ...
Meu querido André, mesmo agora nasceste... nem faz uma hora, mas... Quero dizer-te que comigo, poderás contar hoje, amanhã e sempre!
Neste dia de imensa felicidade, para os teus pais, irmão e para nós... Eu e o padrinho... Seremos tudo aquilo que mereceres!... Faremos tudo por ti... Estaremos sempre por perto, mesmo tu em Coimbra e nós em Lisboa!... Mas com sacrifício e dedicação, iremos ver-te sempre!...
Meu querido André!... Alegras-te o meu dia!... Modificas a minha vida!... Sou uma madrinha babada...
Desejo do fundo do meu coração, que crescas feliz e saudável... Que sejas um Homem inteligente, e que deixes a tua marca no mundo!
Maria José Ludovino
21 de Setembro de 2002
Uma pedra...
Uma pedra no meio do nada... E todos os dias nessa pedra, surgem flores frescas!...
Um marco ali naquele lugar, onde um "soldado da paz" morreu, quando para salvar alguem, não teve sorte e perdeu...
Perdeu a vida numa emboscada, emboscada essa ingrata e falsa! Perdeu-se um homem que desafiava a vida. Um homem que estava sempre, no lugar certo, que corria rumo ao salvamento!...
Tantas vidas salvaste, a tua não conseguiste... Evadiste tua alma, naquele fatídico dia...
Vagueias neste céu repleto de nuvens fofas, céu dos arredores de Sintra... como um soldado do ceu!...
E quando todos os dias observas, quem deixa naquela pedra, aquelas flores, a tua magoa aumenta!...
As lágrimas que caiem, nessas flores, perfuram a terra, como por milagre, sobem aos céus, chegando ao teu coração que trespaçado se encolhe...
E todos os dias desde aquele, que partis-te, e aterraste no plano transcendente, tudo se repete, como se de um ritual se tratasse: Ali esta a pedra, as flores, as lágrimas, a terra, o céu...
Maria José Ludovino
28 de Setembro de 2002
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