Ano 2005

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Ano 2005

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Ano 2005
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Alguns textos que escrevi por este ano:
		Quem me dera que tivesses aqui... “I wish you were here…” Quem me dera que aqui estivesses… Queria sentir o teu calor… Nesta noite tão fria, neste quarto gelado… Quem me dera… Quem me dera… Os teus lábios nos meus… As tuas mãos nas minhas… Quem me dera enlaçar… Enlaçar-me nos teus braços, respirar o teu cheiro, sentir o teu corpo no meu… Quem me dera ter-te!... Quem me dera dar-me… Há muito que não me dou! (Se calhar nunca me dei…) Eu e tu… Tu e eu… Os nossos corações acelerados… Famintos de Amor… Torneados pela vida, na procura da felicidade… Quem me dera, que estivesses aqui… Sonho contigo…na esperança… de concretizar um sonho… Sonho Azul… Quem me dera… Maria José Ludovino 25 de Janeiro de 2005 Passou algum tempo… Mas espero por ti há muito… Eu sei…Eu sei… Quem és para mim… Por isso haja o que houver… Esperarei por ti… Se esperei desde que nasci por ti… Sei…Sei… Sei que sou capaz de esperar mais um dia… Mais uma semana… Um mês…Um ano… O resto da minha vida… Eu sei…Eu sei… Quem és para mim… Por isso… Haja o que houver, Esperarei por ti… Maria José Ludovino 25 de Janeiro de 2005 Tenho medo… Medo de não ser verdade… A verdade de poder ser feliz… Feliz… Eu quero ser feliz… Sempre procurei a Felicidade pelos muitos caminhos que percorri… E agora? Será verdade? Verdade que a encontrei? Verdade que ela me encontrou? Tenho medo… Medo de tudo… Medo dessa verdade… É que já me habituara à ideia de nunca ser feliz!... E agora? Haverá essa possibilidade? Tenho medo… Medo de sofrer… Medo de acreditar… Medo pelo próprio medo… Medo de sair de novo magoada… Tenho medo… Maria José Ludovino 27 de Janeiro de 2005
		Deixa... Deixa que o barco baloice…. Baloice nas ondas do mar e que o mundo dê um rumo novo na tua vida… Pois há coisas que a alma não vê, mas o coração sente… E o meu coração bate… Bate pela felicidade… Uma felicidade suave como a brisa do mar… que as ondas trazem envoltas na espuma fofa… Arrepios no meu corpo, até à profundeza da minha alma… Uma acalmia me invade, porque inalo em meu ser este cheiro selvagem que me dá alento para ir mais além nesta felicidade inesperada… Inesperada… como uma onda gigante… Inesperada…. como o gelo deste Inverno que ninguém se habitua… Surpreendente como as tuas palavras… Hilariante como o teu Sorriso… Maria José Ludovino 27 de Janeiro de 2005 Sinto um vazio imenso, neste quarto velho e cinzento… Sinto a dificuldade, sinto a ansiedade, sinto a infelicidade, o desespero, o vazio… Sinto o ontem como uma história, e o hoje é todo um mistério por desvendar… Sinto-me sem rumo… sem alento… sem coragem de ir mais além… Sinto as lágrimas… Lágrimas amargas, sinto a falta da acalmia… Tenho medo… Sinto medo pelo futuro… Queria o amanhã como uma dádiva… Queria ser feliz!... Maria José Ludovino 5 de Fevereiro de 2005 Oiço o som das gaivotas… Sinto o cheiro do mar… Arrepio-me com o rebentar das suas ondas… Acredito na sua grandiosidade… Acredito no seu mistério… Salpicos aqui e ali… Refrescam a minha memória!... Sempre foste tu: Meu mar revolto… Revolto em terna magia… Lembraste? Lembraste quantas vezes? Quantas vezes escrevi para ti? Quantas vezes escrevi por ti? Imensas… Lembraste? Quantos versos inspirada na tua força descrevi… Emoções e Tormentos… Lembraste? Eras tu que me davas alento… Era a tua força que me sustentava… E agora… Estou tão triste, perdida e sem nada… Sacode-me mar… Acorda-me… Maria José Ludovino 5 de Fevereiro de 2005
		Letras…atrás umas das outras… Redondas…Certinhas… Formam as palavras que aqui escrevo… Que saiem do fundo da minha alma… São profundas no seu Sentido… E ternas no meu Amor… Um amor de pequena que para o papel transmito… Talvez o único e Verdadeiro AMOR… O único que resistiu às agruras da vida… O último sobrevivente do meu pensamento… Aquele que merece o meu sorriso, a minha dedicação… Uma Paixão profunda… Doente… Sem cura… Desde sempre a minha Vida… O meu passado, o meu presente, o meu futuro… Maria José Ludovino 5 de Fevereiro de 2005 Cada vez que sonho… Cada vez que não sonho… Cada vez que oiço… Cada vez que não oiço… Cada vez que vejo… Cada vez que não vejo… Cada vez que sinto… Cada vez que não sinto…. Cada vez que… Eu não acredito… Deixei de crer… Os olhos são gelados, os lábios secaram, o toque é insensível… Cada vez que oiço… Oiço a despedida, sinto o afastamento, sem chorar… E ando… Caminho pelo fogo… Invencível… Dou-te um tempo… O muro… O muro vai cair… Estás tu por entre o muro… O muro vai cair… É só uma questão de tempo… Caiu… E agora? Maria José Ludovino 5 de Fevereiro de 2005 Talvez a culpa seja minha… Talvez seja eu que vejo as coisas de outra forma… Talvez seja a imensa vontade de ser feliz, que me atrofia o pensamento e não consiga raciocinar sem ser com o coração… Sim…Sim… Penso demais… Demais com o coração… Sim… sou mole e não devia ser… Razão… Racionalidade… Sentimento… Coração… Não tenho mais ambições a não ser um dia conseguir ser feliz…. Sim queria muito sê-lo… E o tempo vai passando… Rapidamente na infelicidade, na angústia do querer, do ansiar… Vou caminhando… Percorro a estrada da vida… A esperança já minúscula… O crer no fundo do poço, mas continuo… Queria chegar lá… E procuro nas estrelas, procuro o brilho… cintilante e misterioso da noite… Procuro o calor… O doirado do sol… Procuro a magia… O sabor salgado do mar… Procuro a Paz… O balançar das árvores… Procuro o azul… O azul de Deus nos céus… Procuro… Procuro a felicidade, que se me escapa por entre os dedos, Procuro o respirar de uma vida perdida… Perdida no tempo… Perdida no espaço… Maria José Ludovino 5 de Fevereiro de 2005

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